Let’s Move It: Porque quero Levar as Interações Físicas do Ser+ a Outro Nível

Exploração de como o Ser+ pode ir mais além, criando interações físicas mais memoráveis, criativas e envolventes para os estudantes.

Let’s Move It: Porque quero Levar as Interações Físicas do Ser+ a Outro Nível

Let’s Move It: Porque quero Levar as Interações Físicas do Ser+ a Outro Nível

Se o projeto Ser+ já faz/irá fazer muita gente sair para agarrar desafios reais e participar em iniciativas nas quais nunca tinham imaginado estar, daqueles que exigem cara, corpo e coragem, comecei a perguntar-me: e se fosse possível tornar essas experiências ainda mais interativas, memoráveis e envolventes? Foi assim que nasceu o mote da dissertação, adaptando “““ligeiramente””” o tema que me tinha sido proposto: pensar em como introduzir interações físicas na futura aplicação do Ser+ para o tornar mais dinâmico.


Porque escolhi esta temática?

Sempre que alguém me pergunta “porquê este tema?”, tento fugir da resposta automática: “porque achei interessante”, já que a verdade é outra. As experiências que nos marcam na universidade não são as que ficam no eLearning ou num diploma bonitinho, mas as que nos fazem sair da cadeira. São aquelas em que ficamos nervosos antes de começar, suamos a meio, rimos com os erros e, no fim, sentimos que ganhámos algo mais do que um certificado.

O Ser+ já abre essa porta, mas senti que faltava uma camada. A app funciona demasiado como arquivo, uma espécie de secretária digital que carimba presenças, e eu não queria parar aí. Queria perceber como é que a tecnologia pode deixar de ser mero registo e passar a ser parceira ativa no momento em que as coisas acontecem. Ou seja, como transformar cada badge num símbolo vivido, em vez de um ícone colecionado.

É essa motivação que guia o meu trabalho. Procurar formas de ligar o digital e o físico sem que um substitua o outro. Pelo contrário, que a app seja um pretexto para explorar, experimentar e criar memórias, e não apenas um “check” num sistema.

No fundo, o que me move é simples: não quero badges bonitos, quero badges com história.


Interações físicas: Mais do que marcar presença, criar momentos

E foi aqui que comecei a imaginar: como seria um Ser+ em que as interações físicas deixassem de ser apenas “estar presente” e passassem a ser o coração do desafio? Daí surgiram-me diversas ideias:

  • Totens e painéis interativos espalhados pelo campus, que só desbloqueiam um badge quando tocados, ativados ou resolvidos por uma equipa.
  • Desafios de exploração que obrigam a ir além da sala de aula: procurar QR codes escondidos em cantos improváveis, tirar selfies em pontos icónicos da UA ou resolver pequenos enigmas físicos que só podem ser completados em grupo.
  • Portas simbólicas que só se abrem quando a equipa cumpre um objetivo, transformando o campus inteiro num tabuleiro de jogo vivo.
  • Ou, para dar um toque mais futurista, experiências de realidade aumentada: apontas o telemóvel para um corredor, um mural ou um edifício, e surgem pistas, personagens virtuais ou elementos secretos que só aparecem a quem está ali de corpo presente.

Tudo isto tem um propósito: fazer da interação física uma experiência memorável. Porque participar não é só marcar o nome numa lista, é sentir que o campus foi palco de uma aventura e que o digital ajudou a amplificar essa vivência em vez de apenas registá-la.


Títulos que até podiam ser “aceitáveis”:

Posto isto, chego a uma parte que me entusiasma particularmente, pensar nos possíveis títulos da tese. Confesso que, por vezes, fico a imaginar uma lista de nomes divertidos, cheios dos trocadilhos típicos do “Campus”, embora ainda não tenha chegado a esse nível de criatividade, mas a vontade está lá! Portanto aqui vai:

  • “Badges com Calos: O Ser+ que Se Vive de Corpo Inteiro” → Realça a importância da participação física, mostrando que cada badge só tem valor quando vem acompanhado de esforço, movimento e envolvimento real.

  • “Ser+ e Interação ‘Plus’: Como Pôr a App a Trabalhar Para Que Cada Badge Conte Mais” → Defende que a tecnologia não substitui a experiência presencial, mas pode acrescentar camadas de desafio, surpresa e significado, tornando cada badge mais do que uma formalidade.

  • “Badge Não É Decoração: Registos Digitais Para Ações 100% Reais” → Sublinha que os badges não devem ser meros ícones ou troféus digitais, mas sim reflexos autênticos de histórias vividas, conquistas partilhadas e momentos físicos únicos.


No fundo, o objetivo é claro: que ninguém olhe para um badge Ser+ sem ter uma (boa) história para contar como o ganhou ou o que viveu. Se conseguir que a app contribua para essa história sendo parte da experiência em vez de só registo dela, já terei cumprido a minha missão.

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