Descomplico o drama do futuro caus para badges no Ser+ e mostro como o mapa de conceitos pode ajudar a pensar soluções rápidas, justas e (finalmente) divertidas.

Se ganhar um badge e ninguém o conseguir entregar… será que conta para o ranking? Ok, exagerei (mas só um bocadinho).
No universo Ser+, aquela plataforma universitária que transforma iniciativas comuns em conquistas, desde ir a um workshop até sobreviver a uma noite de tunas (deixando de parte as dores de cabeça no dia seguinte), toda a gente adora colecionar badges. Sabe bem, motiva e até pode, quem sabe, valer um lanche grátis (sonhar não paga imposto).
Mas há um pequeno grande problema: atribuir badges em ambientes abertos, cheios de gente ou com atividades espalhadas pelo campus é quase como organizar uma flashmob… às cegas. Os dinamizadores das atividades acabam a fazer listas, entregar badges um a um, ter dezenas ou centenas de pedidos, ou então simplesmente desistem e deixam para resolver “depois”. Spoiler: esse “depois” nunca chega, e alunos motivados perdem reconhecimento!

O diagrama acima não está só aqui para decorar o post e ganhar uns pontinhos na avaliação (quer dizer, também ajuda). Este mostra como tudo está interligado neste drama académico: do Ser+ aos badges, passando pelos contextos, utilizadores, processos e tecnologias. Vamos destrinçar as grandes áreas:
Estudantes: perfis e participação instáveis. Uns caçam badges em todas as oportunidades, outros só aparecem quando há lanche grátis.
Dinamizadores: guerreiros das listas, braços cansados de atribuir badges manualmente, mestres da gestão em modo sobrevivência.
Eventos massivos (palestras, feiras, festivais): caos de filas, multidões e deadlines apertados.
Atividades dispersas/pequenos grupos: muita mobilidade, muitos desafios para controlar e premiar a presença real.
Desafios, Soft Skills, Certificados: três sabores para todos os gostos, e todos valem para aquela subida marota no ranking ou para o LinkedIn.
Valor simbólico e reconhecimento: o badge é mais que um pixel, é “prova de vida” universitária e, se tudo correr bem, um boost no mercado profissional.
Manual: filas, listas, erros e zero diversão.
Automático: QR codes, NFC, RFID, check-ins relâmpago e toda a vibe festival que devia ser padrão na faculdade.
A motivação da dissertação está precisamente nisto: não basta premiar, é preciso premiar bem e sem perder ninguém pelo caminho! E, sim, para os dinamizadores também devia ser menos trabalhoso do que responder àquela tia “e as notas, estão boas?”
Por isso, propus-me a investigar:
Como é que interações físicas podem tornar mais fácil, rápida e divertida a atribuição de badges em contextos giros… mas caóticos?
Que tecnologia realmente traz este boost: é uma pulseira NFC, é um QR code ninja colado na porta do auditório, é um jogo rápido tipo “apanha o badge”?
Como envolver toda a gente (e não só quem tem a app aberta ou está dentro do raio de ação do professor)?
QR codes espalhados pelos espaços certos (e até minijogos), para transformar a atribuição em parte da própria experiência.
Pulseiras/contactless para aquela vibe festival universitário (sem filas e sem perder ninguém).
Uma “zona de atribuição”, onde quem passava num raio de distância do dinamizador ou de um determinado posto ganhava o badge automaticamente.
Ou outra coisa nada a ver que ainda possa surgir enquanto leio os “interessantíssimos” abstracts de artigos e dissertações, ou confraternizo com 10 IAs diferentes…
A missão de tudo isto é: deixar de ver filas nos corredores, dinâmicos a fazer ginástica de telemóvel, e estudantes a perguntar “já posso ir, ou ainda não me deram o badge?”
Quero que toda a gente leve para casa a medalha digital sem dramas, com diversão, e com aquela sensação de “estes gajos pensaram mesmo nisto”.
Agora, lá vou eu experimentar, falhar, melhorar e, claro, ir contando as aventuras (e desventuras) por aqui no blog, consoante for obrigado pelo professor de MAPDE.
Se resulta? Só mesmo testando… mas pelo menos já temos um mapa que não precisa de GPS para chegar ao objetivo!
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